segunda-feira, 30 de julho de 2007

Alergias?

As reações alérgicas a colorações são cada vez mais raras, principalmente por causa da alta tecnologia dos produtos. Marcas do Brasil e do mundo desenvolvem moléculas e ativos capazes de deixar o couro cabeludo em perfeito estado. Além disso, os cuidados que os profissionais tomam na aplicação de certas substâncias evitam consequências mais graves.


  • Dermatite de contato: Nome científico para alergias desenvolvidas ao pintar os cabelos. A reação pode ser à amônia, ao corante, ao oxidante e até a outras substâncias presentes nas fórmulas. Há 3 níveis de inflamações: o couro cabeludo pode coçar, ficar vermelho,inchar e até aparecer "bolhas" (fase aguda da alergia). Nos caso mais leves, a região apresenta pápulas (espécie de pequenas espinhas) e descama. Se isto se torna constante o problema tornou-se crônico. Para isso, o profissional deve sempre fazer um teste para verificar se a cliente tem ou não resistência para a coloração específica.
Soluções "mágicas"
  • Tonalizante Shade E2, da Redken, ainda não comercializado no Brasil.
  • Lavar os cabelos antes de pintá-los para retirar resíduos de outros produtos e depois secá-los com uma toalha, para aplicar a coloração com os fios ainda úmidos. Contudo há controvérsias quanto a isso, há especialista que dizem que o ideal e não lavar os cabelos por dois dias antes da coloração, para que se forme uma película protetora natural no couro cabeludo, capaz de reduzir o efeito da química.
  • Não usar xampu após a coloração. Pode haver incompatibilidade química entre eles. Só utilizar condicionador no comprimento e nas pontas.
  • Há a linha Sensitive, da wella, para uso doméstico, que tem o objetivo de acalmar a pele sensibilizada.
  • Procurar orientação médica para os casos mais graves, pois existem medicamentos anti-alérgicos, via oral, que podem ser ministrados antes e depois da coloração.
  • No que diz respeito às colorações permanentes e semi-permanentes há formulas da L'oreal Professional fabricadas com alta tecnologia, como as moléculas patenteadas lonène G e Incell, capazes de diminur sensivelmente a ocorrência de problemas no couro cabeludo.
  • Já a Alparf desenvolveu um óleo lenitivo formulado com camomila(calmante), própolis(cicatrizante) e centelha asiática(com ação descongestionante), da linha PH color, que pode ser usado de duas formas: para couros cabeludos muito sensíveis, o produto deve ser aplicado antes da coloração. Nas fórmulas com um poder maior de clareamento, cujos oxidantes possuem uma volumagem mais alta, o óleo pode ser misturado à própria coloração ( seja que marca for), para evitar eventuais ardências.
  • Outra opção para quem é alergico e não tem muitos cabelos brancos são as luzes ou balayages, pois como o descolorante não é aplicado próximo à raiz não há como o couro cabeludo reagir ao produto.
  • Em último caso, há a possibilidade de usar a Hena, contudo o resultado não é o mesmo de uma coloração normal.


O que fazer se mesmo com o teste feito e constatado a inexistência de alergia, o profissonal percebe que a cabeça da cliente começa a coçar e a ficar vermelha, irritada?

O profissional dever lavar a região, imediatamente, com muita água corrente e encaminhar a pessoa para um dermatologista. Qualquer outro procedimento pode agravar ainda mais o problema.

Lista de substâncias que geralmente provocam reações em peles sensíveis:
  • Parafenilenodiamina
  • Azul-de-metileno
  • Corantes azóicos
  • Corantes sintéticos de cobalto
  • Sulfato de níquel
  • Violeta de metila
  • Paratoluenodiamina
  • Parametilaminofenol
  • Piragalol
  • Resorcina
  • Piracatecol
  • Bicromato de potássio
Consultando esta lista e se certificando do histórico de alergias da cliente, o profissional pode agir com mais segurança, não colocando sua cliente em risco e assim, valorizar ainda mais seu trabalho.

Matemática dos Fios


Não é só por vaidade. Todos dão muita atenção aos cabelos, porque eles exprimem muito da nossa personalidade, tanto quanto roupas. E não faltam números para comprovar tal afirmação. Dá pra imaginar que um terço das brasileiras (50 milhões de mulheres) visita seu cabeleireiro ao menos uma vez por mês? Conheça outros números interessantes a respeito do universo das madeixas e veja porque os fios se tornaram importantes objetos de pesquisas.

  • Segundo pesquisas do Instituto Nielsen, 23% das brasileiras não saem de casa sem secar suas madeixas.
  • Outra paixão nacional são as colorações. De acordo com dados do ibope, 41% das brasileiras e 13% dos brasileiros usaram tinturas nos últimos 12 meses.
  • Em média, o cabelo cresce 0,3mm por dia e até 1,5 por mês. Uau!
  • 1,5km é a quantidade média de cabelo que uma pessoa produz por mês. Em um ano, esse número sobe paea 18km. Dá para imaginar?
  • Quer saber a profundidade da raiz dos fios? 4mm abaixo da pele, área denominada de folículo capilar.
  • O diâmetro de um fio de cabelo equivale a cerca de 45 mícrons(unidade de medida que é igual à milionésima parte do metro). Ou seja: 1 mícron é igual a 1 milhão de metros, ou mil milímetros. Isso significa que é necessária uma média de 10 a 20 cabelos para obter a espessura de um milímetro.Ufa!
  • Um cm2 de couro cabeludo reúne de 200 a 300 fios de cabelo, número que varia de acordo com o tamanho da cabeça de cada pessoa.
  • A superfície do couro cabeludo de uma pessoa ocupa, em média, 600 cm2. Partindo desse princípio, uma cabeça que tenha cabelos com cerca de 20cm de comprimento ocupa uma área até 100 vezes maior.
  • Cada ser humano possui cerca de 120 a 150 mil fios de cabelo em sua cabeça.
  • Diariamente, a gente perde entre 50 e 100 fios de cabelo
  • Um rabo-de-cavalo pode agüentar até 12 toneladas! Um único fio de cabelo por sua vez, chega a suportar até 100 gramas, antes de quebrar.
  • 1cm3 de cabelo pesa cerca de 1,3 gramas. Logo, o peso total do cabelo ( em uma cabeça) pode variar de 5 a 200 gramas.
  • 30% do seu próprio peso é a quantidade de água que uma cabelo em boas condições pode absorver. Se ele etiver fragilizado pode chegar a 45%.
  • Totalmente elástico! Um fio de cabelo pode esticar até metade do seu comprimento antes de romper.
  • Se a velocidade de crescimento do cabelo é de até 1,5cm por mês, como já dissemos acima, aplicando esses valores na cabeça inteira, surgem os seguintes resultados: 36 metros de cabelos por dia; 1.1 km por mês; e 13 km de madeixas novas por ano!

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Morenas em alta

Tons escuros retornam com o frio
Os castanhos estão com tudo para estação. Efeitos iluminadores e rejuvenescedores, deixando os marrons com um charme especial!
As morenas estão realmente com tudo. Basta dar uma olhada nas revistas nacionais e importadas para notar que várias celebridades transformaram suas madeixas loiras em castanhas. A atriz Renée zellwegere entre outras estão moremas. Até a ruivas Nicole Kidman esta usando uma peruca escura na gravaçãode seu nova longa-metragem. Por aqui,beldades como Aline Morais e Debora Seco tambem aderiram à moda,escurecendo seus fios.
A tendencia promete ficar mais forte, a chegada de tons novos como chocolate, avelã, café, tabaco, amadeirado, ambar, mogno entre outros! Os tons escuros são intenso, e bem definidos.
Os marrons são misteriosos, discretos, elegantes e expressivos.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Mitos e Verdades: Xampu sem sal

Com a moda das escovas progressivas, muitos profissionais passaram a recomendar às clientes, lavar o cabelo com xampus sem sal. Mas será que este ingrediente presente em quase todas as fórmulas de higiene é realmente prejudicial aos cabelos com química?


Para especialistas, a agressividade dos xampus à base de sal é mais um mito a ser derrubado. Para a técnica Ana paula Ferreira , da empresa k'enzza, a má fama do cloreto de sódio é injusta e não se comprova cientificamente, pois diz que o sal é apenas um espessante presente nas fórmulas dos xampus, ou seja, sua função é dar mais consistência ao produto. Outro profissional, Vinícius Bim, da Wella, acredita que o conceito de produtos salt-free (sem sal) não passa de mais uma jogada de marketing no mercado de cosméticos , em busca de novidades que estimulem as vendas. Quimicamente, xampus com sal não tem contra-indicações. Tanto que as grandes marcas americanas seguem comercializando esses produtos no varejo até hoje, completa ele.


Equilíbrio do pH

O cabelo é formado por proteínas ligadas entre si por pontes de hidrogênio e sulfetos. Seu pH natural é normalmente ácido, variando ente 4 e 5. Alterar esse equilíbrio depende da fórmula e da concentraçãode ativos dos produtos.Para a especialista Maria Paulina Kede não é o nível de sal que influi na saúde dos fios, mas sim a manutenção deste pH. Contudo, a quantidade exagerada de cloreto de sódio (sal) pode até alcalinizar um pouco o produto, aumentando os riscos de enfraquecer os fios. Neste caso, a fórmula deve conter ativos que corrijam a alteração.


E onde entra a escova progressiva na história?

Esta técnica de relaxamento cria uma película na superfície do cabelo, enrijecendo a fibra capilar e mantendo os fios lisos. Muitos profissionais acreditam que o sal dos xampus pode comprometer esse efeito. Mas, de acordo com a técnica Ana Paula Ferreira, não há motivos para temer, pois não se pode confundir o sal usado em laboratório com a água do mar, que é cheia de impurezas. Mesmo o sal marinho, que resseca o cabelo, não é capaz de alterar a eficácia de um tratamento químico. O único xampu que deve ser evitado em cabelos com escova progressiva é o anti-resíduos, realmente capaz de desgastar o filme que mantém os fios lisos. Contudo, para Maria Paulina, deve-se fazer escovas com pouca amônia, em intervalos superiores a três meses. Muita gente faz alisamentos em cabelos fracos e depois, coloca a culpa no xampu. Na dúvida, o cabeleireiro deve encaminhar para um dermatologista.



Menos de uma pitada

A ação do sal nos cabelos é relativa, pois se juntarmos dez litros de xampu, não teremos nem uma pitada. Em se tratando de processos químicos, o essencial é reestruturar e alimentar os fios. Por mais evoluída que seja a técnica, sempre há perda de nutrientes e essas substâncias deverão ser repostas. Porém , para quem tem um pé atrás com relação aos xampus modernos as empresas correm atrás de outras opções de princípios ativos que adicionem viscosidade. São ingredientes com um apelo mais tecnológico, como o PEG-150 (tetraestearato de pentaeritritol), usado no mercado internacional e por isso acaba saindo mais caro e é mais difícil de ser encontrado no Brasil. Nova tendência, que também chegará em breve ao mercado, são os xampus sulfate-free, elaborados com complexas combinações de tensoativos em vez de sulfatos.

História do Xampu

Tudo teve início há cerca de 100 anos, quando o químico Hans Schwarzopf, dono de uma pequena drogaria em Berlim, criou o primeiro xampu em pó, mudando o hábito de lavar os cabelos. Antes, as pessoas usavam pedra-sabão para limpar e uma mistura de cerveja, leite e ovos para enxaguar. O nome do produto foi extraído do idioma "hindi" (champo , que significa apertar, massagear). Em 1927, o primeiro xampu líquido foi introduzido no mercado. Seis anos depois, surgia a primeira fórmula não-alcalina, precurssora dos xampus atuais